Engraçado falar, sobre o vidro, tão frágil e tão perigoso ao mesmo tempo.
E assim são as pessoas, frágeis e perigosas.
Quem nunca deixou que um copo de vidro, vazasse entre as mãos e se espatifasse por todo o chão?
Quem nunca perdeu um amado sem dar a ele seu real valor?
Quem não se emociona a falar de quem se amou, e se arrepende de não ter dito tudo que sentia?
Ah Emília, que me rendeu tantas alegrias, hoje me traz o triste choro, que carrega boas lembranças e a certeza de que nos veremos novamente!
Como eu te amava, com a ingenuidade de minha infância, como uma mãe quando precisei, como uma amiga que nunca esquecerei.
Ah tia, ah tia! Nestes versos lhe eternizo, para que ninguém mais faça como eu, e que pare de se deixar, cair copos no chão.
(Por: Márcio G. Soares)
(Créditos da imagem: Encontrado na Internet)
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